Pequeno-almoço: é assim tão importante?

É assim tão importante iniciar o dia com um bom pequeno-almoço? A resposta é: SIM!

O pequeno-almoço, sendo a primeira refeição do dia, é essencial para começar bem o dia.

Durante a noite, ficamos várias horas sem comer (em jejum) e, por este motivo, a primeira refeição do dia é fundamental para fornecer ao organismo toda a energia e todos os nutrientes necessários para iniciar um novo dia.

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Benefícios de tomar o pequeno-almoço

Alguns benefícios de tomar o pequeno-almoço são os seguintes:

  • Repõe os níveis de energia (após o jejum noturno);
  • Melhora o rendimento intelectual, a memória e a concentração;
  • Está fortemente associado à manutenção de um peso adequado;
  • Contribui para uma distribuição energética e nutricional mais adequada e equilibrada ao longo do dia;
  • Influencia positivamente o humor, devido à reposição dos níveis de glicose no sangue;
  • Promove a adoção de hábitos alimentares saudáveis;
  • Evita a fraqueza e a quebra do rendimento físico e intelectual no final da manhã (ajuda na saciedade ao longo da manhã).
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Composição do pequeno-almoço

De acordo com a evidência científica, o pequeno-almoço deve contribuir com cerca de 20-25% para o valor energético total (VET) diário, estabelecido com base nas recomendações para cada faixa etária.

A distribuição do pequeno-almoço por macronutrientes, segundo as recomendações preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser efetuada da seguinte forma:

  • 55-75% de hidratos de carbono;
  • 15-30% de gordura;
  • 10-15% de proteína.
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Hidratos de carbono

Os hidratos de carbono são uma excelente fonte de energia e, consoante a sua constituição, podem ser simples (ex.: glicose, frutose, galactose, lactose, sacarose) ou complexos (ex.: amido).

Devemos privilegiar a ingestão de hidratos de carbono de absorção lenta/complexos, provenientes de alimentos menos refinados, de forma a ficarmos saciados durante mais tempo.

Alguns exemplos:

  • Pão escuro (mistura, integral, com sementes, etc.);
  • Flocos (aveia, trigo, arroz, quinoa, etc.);
  • Farinha (aveia, trigo, arroz, quinoa, etc.);
  • Bolachas de arroz/milho ou tostas;
  • Cereais (sem adição de açúcar);
  • Granola ou muesli.
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Gordura

A gordura é fundamental na produção e armazenamento de energia, na proteção mecânica dos órgãos, na constituição de estruturas celulares, na manutenção da temperatura corporal e na síntese de algumas hormonas.

Embora o consumo de alimentos fonte de gordura seja essencial ao organismo, o seu consumo deverá ser moderado. É aconselhado favorecer o consumo dos ácidos gordos insaturados e diminuir a ingestão dos ácidos
gordos saturados.

Alguns exemplos:

  • Sementes (chia, girassol, linhaça, etc.);
  • Frutos oleaginosos;
  • Pasta de frutos oleaginosos;
  • Abacate;
  • Manteiga;
  • Azeite.
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Proteína

As proteínas (de carácter estrutural e funcional), são importantes para o desenvolvimento, manutenção e reparação dos tecidos e células do organismo.

Devemos previligiar a ingestão de proteínas de alto valor biológico, pois são as que apresentam aminoácidos essenciais (são aqueles aminoácidos que o nosso organismo não sintetiza, tendo que ser obtidos através da
alimentação) em maiores quantidades e em porções mais adequadas para o nosso organismo.

Alguns exemplos:

  • Iogurte líquido/sólido (natural, magro de aromas, grego ligeiro, etc.);
  • Queijo magro (fresco, fatiado, requeijão, babybel/triângulo, etc.);
  • Leite/bebida vegetal;
  • Ovo.
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Fruta

A fruta deve ser um complemento no pequeno-almoço.

A fruta fornece hidratos de carbono, vitaminas, minerais, fibra e antioxidantes e, por isso, também deve ser incluída no pequeno-almoço.

Os micronutrientes (vitaminas e minerais) são fundamentais no processo de obtenção e armazenamento de energia e asseguram o adequado funcionamento do organismo. As vitaminas e os minerais encontram-se em diversas fontes alimentares (como é o caso da fruta) e apresentam funções específicas no organismo.

A fibra alimentar apresenta um papel importante no bom funcionamento do sistema gastrointestinal, promove a sensação de saciedade e reduz a absorção de gordura e os níveis de colesterol.

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O que incluir e evitar no pequeno-almoço?

Incluir alimentos com:

  • Baixo valor energético;
  • Baixo teor de açúcares (sobretudo os que são adicionados e simples – de absorção rápida);
  • Baixo teor de gordura (principalmente gordura saturada);
  • Elevado teor de vitaminas, minerais, fibra e antioxidantes;
  • Baixo teor de sal.

Evitar alimentos com:

  • Elevado valor energético;
  • Elevado teor de açúcares (sobretudo os que são adicionados e simples – de absorção rápida);
  • Elevado teor de gordura (principalmente gordura saturada);
  • Elevado teor de sal;
  • Elevado teor de corantes, conservantes e edulcorantes.
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Conclusão

Podemos perceber, pelos vários motivos mencionados anteriormente, que é fundamental criar o hábito de deixar uns minutos no início do dia para o pequeno-almoço, evitando sair de casa sem realizar esta refeição.

Tomar um pequeno-almoço equilibrado em casa, além de trazer vantagens económicas, diminui, simultaneamente, a tendência para optar por alimentos menos interessantes do ponto de vista nutricional.

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